Foi-se desenhando a saudade em mim Na hora exata em que te vi me desprecisando E mais me amando e eu a ti. A liberdade tua em crescimento instantâneo O brotar de ti para ti que já vinha, que já era E era você mesma, a ver e crer em si De mãos dadas contigo e acenando para mim. Recorte súbito Foi assim que se deu. É real, sendo assim, tem diploma de fato, posto, correto. E aceitamos com amor. Um beijo meu pra ti.
Foi-se desenhando a saudade em mim Na hora exata em que te vi me desprecisando E mais me amando e eu a ti. A liberdade tua em crescimento instantâneo O brotar de ti para ti que já vinha, que já era E era você mesma, a ver e crer em si De mãos dadas contigo e acenando para mim. Recorte súbito Foi assim que se deu. É real, sendo assim, tem diploma de fato, posto, correto. E aceitamos com amor. Um beijo meu pra ti.
Acho divertido quem ainda não me sabe e vai descobrindo. É bonito assistir o florescimento do outro, o sorriso depois da estranheza. Sim, que muitas vezes recebo olhares de estranheza, num bom sentido. É o olhar de quem vai reconhecendo um desenho novo, que vira letra e enfim faz som dentro da memória. Quem não sabe nada sobre minha pessoa e fala comigo pela primeira vez é uma aventura pra mim. Gosto de me debruçar sobre a imagem do outro me olhando e assim vou tentando captar o que viaja no silêncio, o além da palavra - o discurso. Assim vou cerzindo o dizer por vir (o porvir), sem muito pensar, mas como alguém que anda com notas em uma certa harmonia musical. Quero me facilitar a quem ouve, quero muito. Cuido para que isso seja o mais possível: é tão difícil! Não gosto particularmente dessa artesania, mas tenho muito gosto pela conversa quando aquecida, então me coloco a produzir isso com capricho.
Hoje uma moça de balcão me dirigiu a voz como que a uma menininha. Eu sorri para ela, procurando inagredir. Quero transgredir, isso sim e logo ali, a barreira da conversa seca. Sendo assim, eu sorri para ela. E fui respondendo às perguntas que ela me fazia. Vi que foi percebendo que era julgamento o que ela tinha feito sobre mim. Para não constranger, fui-me indo. Volto lá outra hora, teremos chance de fazer um novo.
Gosto muito de rir e chorar junto com quem gosto muito. É um prazer multidimensional.
Chega-se melhor que vem branco. Eu tento ir branca. Eu cuido muito o alvejar de meus olhos e ouvidos quando conheço alguém. Quanto mais faço isso, melhores resultam meus encontros. Recomendo que façam isso, alvejante é um grande facilitador do encontro.
Acho divertido quem ainda não me sabe e vai descobrindo. É bonito assistir o florescimento do outro, o sorriso depois da estranheza. Sim, que muitas vezes recebo olhares de estranheza, num bom sentido. É o olhar de quem vai reconhecendo um desenho novo, que vira letra e enfim faz som dentro da memória. Quem não sabe nada sobre minha pessoa e fala comigo pela primeira vez é uma aventura pra mim. Gosto de me debruçar sobre a imagem do outro me olhando e assim vou tentando captar o que viaja no silêncio, o além da palavra - o discurso. Assim vou cerzindo o dizer por vir (o porvir), sem muito pensar, mas como alguém que anda com notas em uma certa harmonia musical. Quero me facilitar a quem ouve, quero muito. Cuido para que isso seja o mais possível: é tão difícil! Não gosto particularmente dessa artesania, mas tenho muito gosto pela conversa quando aquecida, então me coloco a produzir isso com capricho.
Hoje uma moça de balcão me dirigiu a voz como que a uma menininha. Eu sorri para ela, procurando inagredir. Quero transgredir, isso sim e logo ali, a barreira da conversa seca. Sendo assim, eu sorri para ela. E fui respondendo às perguntas que ela me fazia. Vi que foi percebendo que era julgamento o que ela tinha feito sobre mim. Para não constranger, fui-me indo. Volto lá outra hora, teremos chance de fazer um novo.
Gosto muito de rir e chorar junto com quem gosto muito. É um prazer multidimensional.
Chega-se melhor que vem branco. Eu tento ir branca. Eu cuido muito o alvejar de meus olhos e ouvidos quando conheço alguém. Quanto mais faço isso, melhores resultam meus encontros. Recomendo que façam isso, alvejante é um grande facilitador do encontro.
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
A discussão do evento nos tira do evento em si. Assim que, discutir a relação, tira da relação. Pensar que penso, tira do pensamento. Não é possível chegar e pensar no ponto: - uma distância infinitesimal que sempre tem sua metade a ser percorrida. É revelação matemática. Alberto Caeiro já disse: pensar é estar doente dos olhos...
Recebi o delicioso convite para falar sobre meu trabalho com a carboxiterapia no tratamento da dor. Que maravilha!
IV World Consensus Meeting Carbon-Dioxide-Therapy
O Consenso Mundial de Carboxiterapia acontecerá em São Paulo, entre os dias 28 e 30 de Novembro de 2009. Este é o maior evento mundial sobre a técnica. Paralelamente ocorrerá o III Simpósio de confrontações terapêuticas em dermo-cosmética.
A discussão do evento nos tira do evento em si. Assim que, discutir a relação, tira da relação. Pensar que penso, tira do pensamento. Não é possível chegar e pensar no ponto: - uma distância infinitesimal que sempre tem sua metade a ser percorrida. É revelação matemática. Alberto Caeiro já disse: pensar é estar doente dos olhos...
Recebi o delicioso convite para falar sobre meu trabalho com a carboxiterapia no tratamento da dor. Que maravilha!
IV World Consensus Meeting Carbon-Dioxide-Therapy
O Consenso Mundial de Carboxiterapia acontecerá em São Paulo, entre os dias 28 e 30 de Novembro de 2009. Este é o maior evento mundial sobre a técnica. Paralelamente ocorrerá o III Simpósio de confrontações terapêuticas em dermo-cosmética.
Esse é bom demais. Pra quem curtiu 'Não é você, sou eu", assista outra maravilha.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Meu amor, tá chovendo em Porto Alegre. Quando chove em Porto Alegre eu penso em ti - que é a única pessoa que eu conheço que acha que o trânsito fica mais calmo e as pessoas ficam mais calmas quando chove. E hoje, chove em Porto Alegre e o céu ainda assim está amarelo - como se o sol estivesse acendendo por trás das nuvens como um abajur com patalha e uma lâmpada dentro, branca, 220 na corrente 110. E é lindo comprovar que os amores são pra sempre amáveis. E você foi embora sem me mostrar nem uma lágrima. Tá bem. Eu sou feliz de ter vivido contigo o tempo que a gente viveu. E eu ainda me sinto como uma xícara de leite decantando o café. Ou como a chuva no vidro do carro: assentando a matéria dentro de outra matéria. Eu vejo que nesse momento é assim um final feliz (e isso tb é só uma idéia). Um beijo meu pra ti (acho que isso é tudo, tchau).
Meu amor, tá chovendo em Porto Alegre. Quando chove em Porto Alegre eu penso em ti - que é a única pessoa que eu conheço que acha que o trânsito fica mais calmo e as pessoas ficam mais calmas quando chove. E hoje, chove em Porto Alegre e o céu ainda assim está amarelo - como se o sol estivesse acendendo por trás das nuvens como um abajur com patalha e uma lâmpada dentro, branca, 220 na corrente 110. E é lindo comprovar que os amores são pra sempre amáveis. E você foi embora sem me mostrar nem uma lágrima. Tá bem. Eu sou feliz de ter vivido contigo o tempo que a gente viveu. E eu ainda me sinto como uma xícara de leite decantando o café. Ou como a chuva no vidro do carro: assentando a matéria dentro de outra matéria. Eu vejo que nesse momento é assim um final feliz (e isso tb é só uma idéia). Um beijo meu pra ti (acho que isso é tudo, tchau).
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Si. Ella que viene desde la pampa querida hacia dentro de mi. (?viene?) Y me voy a verla tán cerquita - un ratito, pero una inmensa nueva realidad (?me voy?) Y ella me sabe, no me pensa - soy para ella una persona y me voy dentro de ella Que dentro cabémonos.
Si. Ella que viene desde la pampa querida hacia dentro de mi. (?viene?) Y me voy a verla tán cerquita - un ratito, pero una inmensa nueva realidad (?me voy?) Y ella me sabe, no me pensa - soy para ella una persona y me voy dentro de ella Que dentro cabémonos.
terça-feira, 9 de setembro de 2008
é como diz minha querida amiga Liane Kern: minha vida é uma gincana.
é como diz minha querida amiga Liane Kern: minha vida é uma gincana.
Houve um tempo em que não sabia que era ele mesmo, por ser genuíno simplesmente (e isso dói). Houve um tempo de ser si mesmo sem propriedade, com despropósito (e isso dói). Houve um tempo de descaber-se, descabelar-se, um disparate, sem paradeiro pras pernas inquietas (e isso dói). Houve um tempo de extravagância, desgarrado de si e só (e isso dói). Mas é da vida o desnome também e principalmente o desmando. Daí que gente assim desgovernada tem mais brilho e sucesso na procura de si mesmo. Claro que seguimos procurando Afinal, esse troço não tem fim (ainda bem). Mas é tempo de agarrar-se para não soltar, De viver para além de si, De fazer para que aconteça (e de novo, e de novo, e de novo) Que viver é também repaginar-se. E tudo isso dói (também). (Qual é o ponto em tentar evitar o sofrer, então?) Abro-me mais e vivo com ele.
Houve um tempo em que não sabia que era ele mesmo, por ser genuíno simplesmente (e isso dói). Houve um tempo de ser si mesmo sem propriedade, com despropósito (e isso dói). Houve um tempo de descaber-se, descabelar-se, um disparate, sem paradeiro pras pernas inquietas (e isso dói). Houve um tempo de extravagância, desgarrado de si e só (e isso dói). Mas é da vida o desnome também e principalmente o desmando. Daí que gente assim desgovernada tem mais brilho e sucesso na procura de si mesmo. Claro que seguimos procurando Afinal, esse troço não tem fim (ainda bem). Mas é tempo de agarrar-se para não soltar, De viver para além de si, De fazer para que aconteça (e de novo, e de novo, e de novo) Que viver é também repaginar-se. E tudo isso dói (também). (Qual é o ponto em tentar evitar o sofrer, então?) Abro-me mais e vivo com ele.
[there is never just one choice; there is always more than one path. And no matter if you think you know just what you’re getting yourself into, chances are you don’t.]
[there is never just one choice; there is always more than one path. And no matter if you think you know just what you’re getting yourself into, chances are you don’t.]
Ganhei de aniversário da minha dulce Mariluz uma vivência. Que melhor presente se pode querer? - viver um momento por dentro. Lindíssimo é viver com o amor dos amigos.
Ganhei de aniversário da minha dulce Mariluz uma vivência. Que melhor presente se pode querer? - viver um momento por dentro. Lindíssimo é viver com o amor dos amigos.
e abriu-se a nova possibilidade para ela a concentração maior de boniteza da vida era a surpresa
e foi surpreendida: contra a parede fria, contra a mão leve opressiva e justa(posta), contrapondo um peso e outro, a bendita acontecida...
e que extraordinário sabor tinha o cheiro da cama amanhecida dormida só de susto - desmaiada, desfalecida com o corpo quente dele apoiando o dela, dormida espuma o colchão acordou descansado e colorido da noite as janelas acenaram com o dia novo e sorriram da promessa (que dentro já tinha outras) acenaram-se: - bom dia, o filho da noite boa.
e abriu-se a nova possibilidade para ela a concentração maior de boniteza da vida era a surpresa
e foi surpreendida: contra a parede fria, contra a mão leve opressiva e justa(posta), contrapondo um peso e outro, a bendita acontecida...
e que extraordinário sabor tinha o cheiro da cama amanhecida dormida só de susto - desmaiada, desfalecida com o corpo quente dele apoiando o dela, dormida espuma o colchão acordou descansado e colorido da noite as janelas acenaram com o dia novo e sorriram da promessa (que dentro já tinha outras) acenaram-se: - bom dia, o filho da noite boa.