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sexta-feira, 3 de abril de 2009

Resultado do Polêmica: ouça o programa de 03 de abril de 2009 - Rádio Gaúcha

Pesquisa inglesa constata: os homens são mais fofoqueiros do que as mulheres.
Você concorda?

Não - 47%
Total de ligações: 188

Polêmica: 03 de abril de 2009 - das 9h e 30min às 11h na Rádio Gaúcha

Amanhã no programa Polêmica ouça a Dra Cínthya Verri, o poeta Fabrício Carpinejar e demais convidados de Lauro Quadros às 9h e 30min.


Rádio Gaúcha FM93,7+AM600


Segue abaixo a pergunta do programa de amanhã, sobre o trote universitário.


Pesquisa inglesa constata: os homens são mais fofoqueiros do que as mulheres.
Você concorda?
SIM - 32.99.26.01

ou ou NÃO -32.99.26.02



MATÉRIA BBC:

Homens fofocam mais que mulheres, diz estudo
Pesquisa mostra que eles se sentem mais enturmados quando participam de conversas.

Homens passam mais tempo de seu dia fofocando do que as mulheres, segundo uma pesquisa realizada na Grã-Bretanha.
O estudo do instituto de pesquisas Onepoll indica que eles passam uma média de 76 minutos diários conversando sobre amenidades com amigos e colegas de trabalho, comparado a 52 minutos gastos pelas mulheres.
Entre os assuntos favoritos dos homens estão as peripécias de amigos bêbados e os dos tempos de escola, e as histórias em torno da mulher mais bonita do escritório.
Já as mulheres preferem passar o tempo reclamando de outras mulheres, falando da vida sexual dos conhecidos e comentando sobre o peso das amigas.

Mais que sexo
O OnePoll entrevistou 5 mil pessoas pela internet.
Ele descobriu que os homens fofocam mais no escritório, enquanto as mulheres preferem fazer isso em casa.
Cerca de 30% dos homens disseram ficar mais felizes quando conversam com os colegas de trabalho, e 58% deles admitem que fofocar o faz se sentirem "enturmados".
Outros 31% confessaram gostar mais de fofocar com as parceiras do que fazer sexo.
"Esta pesquisa prova que os homens são piores que as mulheres", disse um representante do Onepoll. "Eles adoram um pouco de escândalo e vão fazer qualquer coisa para ser o centro das atenções dos colegas."
Entre as mulheres, mais da metade das entrevistadas disse que conversam frequentemente sobre suas vidas pessoais com as amigas.
Elas também tendem a comentar mais sobre as celebridades do que os homens, que são mais influenciados pelos assuntos do trabalho.
"Mesmo fofocando sobre coisas diferentes, homens e mulheres concordam que conversar com amigos, colegas e parceiros os ajuda a se sentir mais à vontade", disse o representante da Onepoll.


quarta-feira, 1 de abril de 2009

Bazar da Baé

Sábado tem Bazar das maravilhas que minha amiga Baé selecionou de uma artista fazedora de bolsas. A maioria é única, exclusiva.
Bolsas inventadas, crochezadas, invertidas, investidas, lindas e bolsas.
Baé fará a armação na casa dela, endereço abaixo.
Divulgo aqui porque a Baé é o máximo.

Bazar da Baé

Sábado tem Bazar das maravilhas que minha amiga Baé selecionou de uma artista fazedora de bolsas. A maioria é única, exclusiva.
Bolsas inventadas, crochezadas, invertidas, investidas, lindas e bolsas.
Baé fará a armação na casa dela, endereço abaixo.
Divulgo aqui porque a Baé é o máximo.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Doubt: Sermão do Father Flynn



Se não assistiu ainda, não perca: Doubt.

A screenplay by
John Patrick Shanley

INT. THE CHURCH ALTAR - FATHER FLYNN AT THE PULPIT - DAY

FLYNN
What do you do when you’re not
sure? That’s the topic of my sermon
today.

Last year, when President Kennedy
was assassinated, who among us did
not experience the most profound
disorientation? Despair?

Which way? What now?

What do I say to my kids? What do I
tell myself? It was a time of
people sitting together, bound
together by a common feeling of
hopelessness.


But think of that! Your BOND with
your fellow being was your Despair.
It was a public experience. It was
awful, but we were in it together.


How much worse is it then for the
lone man, the lone woman, stricken
by a private calamity?

"No one knows I’m sick."

"No one knows I’ve lost my last
real friend."

“No one knows I’ve done something
wrong.” Imagine the isolation.

Now you see the world as through a
window. On one side of the glass:
happy, untroubled people, and on
the other side: you.

I want to tell you a story.

A cargo ship sank one night. It
caught fire and went down. And
only this one sailor survived.
He found a lifeboat, rigged a
sail...and being of a nautical
discipline...turned his eyes to the
Heavens and read the stars

He set a course for his home, and
exhausted, fell asleep

Clouds rolled in. And for the next
twenty nights, he could no longer
see the stars. He thought he was
on course, but there was no way to
be certain

And as the days rolled on, and the
sailor wasted away, he began to
have doubts

Had he set his course right? Was he
still going on towards his home?

Or was he horribly lost and doomed to a terrible death?

No way to know. The message of the
constellations - had he imagined
it because of his desperate
circumstance? Or had he seen truth
once and now had to hold on to it
without further reassurance?

There are those of you in church
today who know exactly the crisis
of faith I describe.

And I want to say to you:
Doubt can be a bond as
powerful and sustaining as
certainty. When you are lost, you
are not alone.

In the name of the Father, the Son,
and the Holy Ghost.

Doubt: Sermão do Father Flynn



Se não assistiu ainda, não perca: Doubt.

A screenplay by
John Patrick Shanley

INT. THE CHURCH ALTAR - FATHER FLYNN AT THE PULPIT - DAY

FLYNN
What do you do when you’re not
sure? That’s the topic of my sermon
today.

Last year, when President Kennedy
was assassinated, who among us did
not experience the most profound
disorientation? Despair?

Which way? What now?

What do I say to my kids? What do I
tell myself? It was a time of
people sitting together, bound
together by a common feeling of
hopelessness.


But think of that! Your BOND with
your fellow being was your Despair.
It was a public experience. It was
awful, but we were in it together.


How much worse is it then for the
lone man, the lone woman, stricken
by a private calamity?

"No one knows I’m sick."

"No one knows I’ve lost my last
real friend."

“No one knows I’ve done something
wrong.” Imagine the isolation.

Now you see the world as through a
window. On one side of the glass:
happy, untroubled people, and on
the other side: you.

I want to tell you a story.

A cargo ship sank one night. It
caught fire and went down. And
only this one sailor survived.
He found a lifeboat, rigged a
sail...and being of a nautical
discipline...turned his eyes to the
Heavens and read the stars

He set a course for his home, and
exhausted, fell asleep

Clouds rolled in. And for the next
twenty nights, he could no longer
see the stars. He thought he was
on course, but there was no way to
be certain

And as the days rolled on, and the
sailor wasted away, he began to
have doubts

Had he set his course right? Was he
still going on towards his home?

Or was he horribly lost and doomed to a terrible death?

No way to know. The message of the
constellations - had he imagined
it because of his desperate
circumstance? Or had he seen truth
once and now had to hold on to it
without further reassurance?

There are those of you in church
today who know exactly the crisis
of faith I describe.

And I want to say to you:
Doubt can be a bond as
powerful and sustaining as
certainty. When you are lost, you
are not alone.

In the name of the Father, the Son,
and the Holy Ghost.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Errância - O Navio Fantasma

Dois maravilhosos, um ontem, outro hoje.

Diz meu adorado amigo Leandro Galvin em seu a thousand ways:
KEEP ON TRYING
Novamente, acho que não me fiz entender. É o menor dos pecados: deveríamos nos ajoelhar em agradecimento à nossa cotidiana incapacidade de expressar com precisão o que queremos dizer, seja numa conversa, num texto ou numa fotografia. Pois é justamente essa inexatidão que nos move a continuar tentando, rumo a um novo ponto de desconforto, e a outro, e a um próximo, na mais ou menos longa sequência de fracassos que reconheceremos como a nossa vida – quando terminar.

(ele me contou que não foi de sua autoria o texto, foi o autor do reconhecimento de Cuenca)

Diz o maravilhoso Barthes, em seus Fragmentos do Discurso Amoroso:


(...)não posso eu mesmo (sujeito enamorado) construir até o fim minha história de amor: sou o poeta (o recitante) apenas quanto ao começo; o fim dessa história, assim como minha própria morte, pertence aos outros, a eles cabe escrever esse romance, narrativa exterior, mítica.


(...)Procuro, começo, tento, vou mais longe, corro, mas nunca sei que acabo: da Fênix, não dizemos que morre, mas apenas que renasce (posso pois renascer sem morrer?)
Posto que não me sinto pleno e que entretanto não me mato, o errar amoroso é fatal.

4. No transcorrer de uma vida, todos os "fracassos" de amor se assemelham ( e com razão: todos eles procedem da mesma falha). X... e Y... não souberam (quiseram, puderam) responder à minha "demanda", aderir à minha "verdade"; não mexeram uma vírgula em seu sistema; para mim, um não faz senão repetir o outro. E contudo X... e Y... são incomparáveis; é em sua diferença, modelo de uma diferença infinitamente renovada, que extraio a energia para recomeçar. A "mutabilidade perpétua" (
in inconstantia constans) que me anima, longe de esmagar todos os que encontro sob o mesmo tipo funcional (não responder à minha demanda), desloca com violência sua falsa comunidade: o errar não alinha, faz rebrilhar: o que se repete é a nuança. Continuo assim, até o fim da tapeçaria, de uma nuança a outra (a nuança é o último estado da cor, aquele que não pode ser nomeado; a nuança é o Intratável).

Uma vida só é pouco.

Errância - O Navio Fantasma

Dois maravilhosos, um ontem, outro hoje.

Diz meu adorado amigo Leandro Galvin em seu a thousand ways:

KEEP ON TRYING
Novamente, acho que não me fiz entender. É o menor dos pecados: deveríamos nos ajoelhar em agradecimento à nossa cotidiana incapacidade de expressar com precisão o que queremos dizer, seja numa conversa, num texto ou numa fotografia. Pois é justamente essa inexatidão que nos move a continuar tentando, rumo a um novo ponto de desconforto, e a outro, e a um próximo, na mais ou menos longa sequência de fracassos que reconheceremos como a nossa vida – quando terminar.

(ele me contou que não foi de sua autoria o texto, foi o autor do reconhecimento de Cuenca)

Diz o maravilhoso Barthes, em seus Fragmentos do Discurso Amoroso:


(...)não posso eu mesmo (sujeito enamorado) construir até o fim minha história de amor: sou o poeta (o recitante) apenas quanto ao começo; o fim dessa história, assim como minha própria morte, pertence aos outros, a eles cabe escrever esse romance, narrativa exterior, mítica.

(...)Procuro, começo, tento, vou mais longe, corro, mas nunca sei que acabo: da Fênix, não dizemos que morre, mas apenas que renasce (posso pois renascer sem morrer?)
Posto que não me sinto pleno e que entretanto não me mato, o errar amoroso é fatal.

4. No transcorrer de uma vida, todos os "fracassos" de amor se assemelham ( e com razão: todos eles procedem da mesma falha). X... e Y... não souberam (quiseram, puderam) responder à minha "demanda", aderir à minha "verdade"; não mexeram uma vírgula em seu sistema; para mim, um não faz senão repetir o outro. E contudo X... e Y... são incomparáveis; é em sua diferença, modelo de uma diferença infinitamente renovada, que extraio a energia para recomeçar. A "mutabilidade perpétua" (
in inconstantia constans) que me anima, longe de esmagar todos os que encontro sob o mesmo tipo funcional (não responder à minha demanda), desloca com violência sua falsa comunidade: o errar não alinha, faz rebrilhar: o que se repete é a nuança. Continuo assim, até o fim da tapeçaria, de uma nuança a outra (a nuança é o último estado da cor, aquele que não pode ser nomeado; a nuança é o Intratável).

Uma vida só é pouco.

domingo, 22 de março de 2009

Noir

Desenho oitocentista de Léopold Massard,
reportado ao reinado de Henrique III de França



luzes, lanternas, lisuras
nada sabe
a saudade é sinistra.

chegue um pouco mais
vem ver o corpo por dentro
a sujeira tem temperatura

olha a selvageira explícita
meu riso histérico
lavava todo o oriente médio.



[quando trazia fé
esperava a revelação

sou solidão apenas
resta a câmara lúcida]

Noir

Desenho oitocentista de Léopold Massard,
reportado ao reinado de Henrique III de França



luzes, lanternas, lisuras
nada sabe
a saudade é sinistra.

chegue um pouco mais
vem ver o corpo por dentro
a sujeira tem temperatura

olha a selvageira explícita
meu riso histérico
lavava todo o oriente médio.



[quando trazia fé
esperava a revelação

sou solidão apenas
resta a câmara lúcida]

segunda-feira, 9 de março de 2009

Tânia Carvalho entrevista: Cínthya Verri e Ana Guedes



Hoje, ao vivo no programa Falando:
Tânia Carvalho, eu e Ana Guedes conversaremos sobre Amor Próprio, Culpa e otras cositas más.

Assista na TVCOM às 18h canal 36 ou na internet no Link para o frame do "ao vivo na TVCOM":
clique aqui

domingo, 1 de março de 2009

EMBALSAMADA


(Arte: Frida Kahlo)


Não dormem esses duendes?
Planejo mirabolâncias sangrentas
Raspar, esfolar, desmembrar os mínimos
Nenhum será poupado
Corvos de roubar córneas,
Coragem e rins.
Nunca mais não existe
Diante da minha própria finitude.

EMBALSAMADA


(Arte: Frida Kahlo)


Não dormem esses duendes?
Planejo mirabolâncias sangrentas
Raspar, esfolar, desmembrar os mínimos
Nenhum será poupado
Corvos de roubar córneas,
Coragem e rins.
Nunca mais não existe
Diante da minha própria finitude.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Centro Integria


Recebi o email que trazia a foto ao mesmo tempo em que surrupiava a imagem do blog da Nádia.

Sincronicidades.

Então, aí estão as almas vivíssimas. Nós que tocamos suavemente a noite de Picada Café.

Eles que trabalharam arduamente seus talentos na oficina do Fabro enquanto eu corria pelo milharal do Nestor.

Eu que não beijava o violão há meses, não fazia uma roda cantar há anos, descobri o abraço e o riso amoroso dessa gente.