o mais poeta dos músicos)
Eupoeta enamorada
(e sendo honesta)
(e sendo imodesta)
sou praticamente nada
Sou terravista com lupa
Lúpica do amor
Lupicínico
Que facilita a emoção
Sou a bissexta
(Re)recebida nas voltas
Quando, por acaso chego
É aconchego
No olhar de Guadalupe
Diz-se-ia uma imagem
(dir-se-ia, disseria)
Como em nossas conversas
(se diz)
Eis nossa forja de dois
(Ou trinta e dois)
Para um camafeu
Pois
Sejamos tanto, tantos
Ainda nada somos
Além de tu e eu.
Ela leu
ResponderExcluirBorges
Clarice
Tchekhov
Hilda Hilst
Dostoiévski
Saramago
Irvin D.Yalom
Fernando Pessoa
Ela leu.
Tem meses que lê
no silêncio
outros tantos
que abrem fendas novas
Deepak Chopra
Amit Goswami
Ela olhou
Gibi
revista de moda
culinária
decoração.
Zero Hora
e bula de remédio.
Muito mais
Lê
e se lê tem uns tempos.
Todinha
de novo,
como sempre.
Mas também tem sede ânsia de letras daí
de lá, de lá mesmo.
Grande perguntas jamais têm resposta
sabe ela,
mas não quer saber
do que talvez não se saberá jamais.
Nem entender quer.
Só quer mais letras
para confundir o todo e
gerar o caos.
Mais caos.
De novo, seu caos.
Ela é caos.
E o caos é dela.
Provocar o sem saída geral
para a partida surgir.
Brotar do quântico,
da onda
das ondas,
dos ciclos.
Nada será.
Tudo já é.
Ela ouve Djavan nestes dias
Por ser exato, o amor, não cabe em si
Por ser encantado, o amor, revela-se
Por ser amor, invade, e fim.