sábado, 31 de maio de 2008
Getting there is half the fun - Staying there is half the battle
olha,
te procuro,
se não sabes.
te esconjuro,
se não ouves.
e me abro o peito aos berros
não é sempre
mas acontece logo abaixo
aproximadamente íntimo
quase que veladamente
(sem o ser)
eu sou assistente!
só
assisto-me.
me risco, a colorir a pele
me arrisco nesse mundo
que não sou mulher de meio termo
(ao menos não até agora)
me entrego sempre que dá
dá prazer
desenredar-me.
Getting there is half the fun - Staying there is half the battle
olha,
te procuro,
se não sabes.
te esconjuro,
se não ouves.
e me abro o peito aos berros
não é sempre
mas acontece logo abaixo
aproximadamente íntimo
quase que veladamente
(sem o ser)
eu sou assistente!
só
assisto-me.
me risco, a colorir a pele
me arrisco nesse mundo
que não sou mulher de meio termo
(ao menos não até agora)
me entrego sempre que dá
dá prazer
desenredar-me.
quarta-feira, 28 de maio de 2008
advento
chega como bruma
um troço úmido que é
um vapor quase transparente
um quase nada
a se existir
de qualquer modo
a modo próprio
que não se cala
e
no adentro vibra
quando fecho os olhos
a me assistir
vicejam coisas
transbordam
por dentro de mim
como num brotar psicodélico
no fundo hermético
do meu pensar
o calabouço maravilhoso
do ser-me só comigo
e só pra mim
ser como sou.
um troço úmido que é
um vapor quase transparente
um quase nada
a se existir
de qualquer modo
a modo próprio
que não se cala
e
no adentro vibra
quando fecho os olhos
a me assistir
vicejam coisas
transbordam
por dentro de mim
como num brotar psicodélico
no fundo hermético
do meu pensar
o calabouço maravilhoso
do ser-me só comigo
e só pra mim
ser como sou.
advento
chega como bruma
um troço úmido que é
um vapor quase transparente
um quase nada
a se existir
de qualquer modo
a modo próprio
que não se cala
e
no adentro vibra
quando fecho os olhos
a me assistir
vicejam coisas
transbordam
por dentro de mim
como num brotar psicodélico
no fundo hermético
do meu pensar
o calabouço maravilhoso
do ser-me só comigo
e só pra mim
ser como sou.
um troço úmido que é
um vapor quase transparente
um quase nada
a se existir
de qualquer modo
a modo próprio
que não se cala
e
no adentro vibra
quando fecho os olhos
a me assistir
vicejam coisas
transbordam
por dentro de mim
como num brotar psicodélico
no fundo hermético
do meu pensar
o calabouço maravilhoso
do ser-me só comigo
e só pra mim
ser como sou.
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Dona Moça
Adivinho
que vem o novo
(é de vinho também)
Aí vem Adão
E tudo se vai
onde outros se vão
Adivinhe?
Camarada, que vamos.
são os vários, são os vis, são os anos.
É assim que se faz a boca torta
a dizer e redizer o surpreendente.
a ranger as palavras preguiçosas.
a alma se esgueirando no entre os dentes.
Sim, meus sais. Meus sais.
Porque a purpurina me escorre dos olhos
de quem vê
em lágrimas brilhantes
ali no olho do outro
um dom próprio futuro errante...
que vem o novo
(é de vinho também)
Aí vem Adão
E tudo se vai
onde outros se vão
Adivinhe?
Camarada, que vamos.
são os vários, são os vis, são os anos.
É assim que se faz a boca torta
a dizer e redizer o surpreendente.
a ranger as palavras preguiçosas.
a alma se esgueirando no entre os dentes.
Sim, meus sais. Meus sais.
Porque a purpurina me escorre dos olhos
de quem vê
em lágrimas brilhantes
ali no olho do outro
um dom próprio futuro errante...
Dona Moça
Adivinho
que vem o novo
(é de vinho também)
Aí vem Adão
E tudo se vai
onde outros se vão
Adivinhe?
Camarada, que vamos.
são os vários, são os vis, são os anos.
É assim que se faz a boca torta
a dizer e redizer o surpreendente.
a ranger as palavras preguiçosas.
a alma se esgueirando no entre os dentes.
Sim, meus sais. Meus sais.
Porque a purpurina me escorre dos olhos
de quem vê
em lágrimas brilhantes
ali no olho do outro
um dom próprio futuro errante...
que vem o novo
(é de vinho também)
Aí vem Adão
E tudo se vai
onde outros se vão
Adivinhe?
Camarada, que vamos.
são os vários, são os vis, são os anos.
É assim que se faz a boca torta
a dizer e redizer o surpreendente.
a ranger as palavras preguiçosas.
a alma se esgueirando no entre os dentes.
Sim, meus sais. Meus sais.
Porque a purpurina me escorre dos olhos
de quem vê
em lágrimas brilhantes
ali no olho do outro
um dom próprio futuro errante...
segunda-feira, 12 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
Microfone
Microfone é o aparato de amplificar-me
A encarar-me no palco como um olho ápico
Ou de mosca
Não pisca, o Microfone - ele é campeão em jogo do sério
E eu logo começo a rir
Ele pica meus nervos
É mentira, eu sei
Eu (quem) sinto coisas na frente dele
Que ele nunca pensou
Ele só me aumenta a voz
Com energia que vem da parede
Eu fico parede, achando que a energia vem dele.
Mas, nada.
Sou por dentro silêncio quando canto (ou falo)
Porque me exijo seriedade frente ao microfone
Sairá tudo em letras capitais
E gosto
Me sinto exibida num outdoor vocal.
(quem acha que cuia é microfone é que atrapalha a roda do mate)
A encarar-me no palco como um olho ápico
Ou de mosca
Não pisca, o Microfone - ele é campeão em jogo do sério
E eu logo começo a rir
Ele pica meus nervos
É mentira, eu sei
Eu (quem) sinto coisas na frente dele
Que ele nunca pensou
Ele só me aumenta a voz
Com energia que vem da parede
Eu fico parede, achando que a energia vem dele.
Mas, nada.
Sou por dentro silêncio quando canto (ou falo)
Porque me exijo seriedade frente ao microfone
Sairá tudo em letras capitais
E gosto
Me sinto exibida num outdoor vocal.
(quem acha que cuia é microfone é que atrapalha a roda do mate)
Microfone
Microfone é o aparato de amplificar-me
A encarar-me no palco como um olho ápico
Ou de mosca
Não pisca, o Microfone - ele é campeão em jogo do sério
E eu logo começo a rir
Ele pica meus nervos
É mentira, eu sei
Eu (quem) sinto coisas na frente dele
Que ele nunca pensou
Ele só me aumenta a voz
Com energia que vem da parede
Eu fico parede, achando que a energia vem dele.
Mas, nada.
Sou por dentro silêncio quando canto (ou falo)
Porque me exijo seriedade frente ao microfone
Sairá tudo em letras capitais
E gosto
Me sinto exibida num outdoor vocal.
(quem acha que cuia é microfone é que atrapalha a roda do mate)
A encarar-me no palco como um olho ápico
Ou de mosca
Não pisca, o Microfone - ele é campeão em jogo do sério
E eu logo começo a rir
Ele pica meus nervos
É mentira, eu sei
Eu (quem) sinto coisas na frente dele
Que ele nunca pensou
Ele só me aumenta a voz
Com energia que vem da parede
Eu fico parede, achando que a energia vem dele.
Mas, nada.
Sou por dentro silêncio quando canto (ou falo)
Porque me exijo seriedade frente ao microfone
Sairá tudo em letras capitais
E gosto
Me sinto exibida num outdoor vocal.
(quem acha que cuia é microfone é que atrapalha a roda do mate)
sábado, 10 de maio de 2008
Steve Jobs
(...)Again, you can't connect the dots looking forward; you can only connect them looking backwards. So you have to trust that the dots will somehow connect in your future. You have to trust in something — your gut, destiny, life, karma, whatever. This approach has never let me down, and it has made all the difference in my life.
(...)
Remembering that I'll be dead soon is the most important tool I've ever encountered to help me make the big choices in life. Because almost everything — all external expectations, all pride, all fear of embarrassment or failure - these things just fall away in the face of death, leaving only what is truly important. Remembering that you are going to die is the best way I know to avoid the trap of thinking you have something to lose. You are already naked. There is no reason not to follow your heart.
(...)
Remembering that I'll be dead soon is the most important tool I've ever encountered to help me make the big choices in life. Because almost everything — all external expectations, all pride, all fear of embarrassment or failure - these things just fall away in the face of death, leaving only what is truly important. Remembering that you are going to die is the best way I know to avoid the trap of thinking you have something to lose. You are already naked. There is no reason not to follow your heart.
Steve Jobs
(...)Again, you can't connect the dots looking forward; you can only connect them looking backwards. So you have to trust that the dots will somehow connect in your future. You have to trust in something — your gut, destiny, life, karma, whatever. This approach has never let me down, and it has made all the difference in my life.
(...)
Remembering that I'll be dead soon is the most important tool I've ever encountered to help me make the big choices in life. Because almost everything — all external expectations, all pride, all fear of embarrassment or failure - these things just fall away in the face of death, leaving only what is truly important. Remembering that you are going to die is the best way I know to avoid the trap of thinking you have something to lose. You are already naked. There is no reason not to follow your heart.
(...)
Remembering that I'll be dead soon is the most important tool I've ever encountered to help me make the big choices in life. Because almost everything — all external expectations, all pride, all fear of embarrassment or failure - these things just fall away in the face of death, leaving only what is truly important. Remembering that you are going to die is the best way I know to avoid the trap of thinking you have something to lose. You are already naked. There is no reason not to follow your heart.
terça-feira, 6 de maio de 2008
bocabraba!
Hoje li aos goles
pra voltar bem depressa pra mim.
Ri, também, em golfadas
pra voltar bem depressa pra mim
Dei curvas em mim,
nas voltas que a vida dá
E por alguns momentos caí do tapete no tobogã
ui
queimor no antebraçocotovelojoelhocoxaenamão
ui
esfregaço no chão
acho que foi quando pensei
quando pensei que tinha que fazer assim ou assado
então
parei
pra
pensar
e caí...
Ou não foi assim
foi deixando de fazer o que eu sentia
mas que importa isso
agora?
no balanço do dia
saio ganhando
ganhei o saber-me assim
(e parece que é o máximo que dá quando ando por essa boca)
bocabraba!
Hoje li aos goles
pra voltar bem depressa pra mim.
Ri, também, em golfadas
pra voltar bem depressa pra mim
Dei curvas em mim,
nas voltas que a vida dá
E por alguns momentos caí do tapete no tobogã
ui
queimor no antebraçocotovelojoelhocoxaenamão
ui
esfregaço no chão
acho que foi quando pensei
quando pensei que tinha que fazer assim ou assado
então
parei
pra
pensar
e caí...
Ou não foi assim
foi deixando de fazer o que eu sentia
mas que importa isso
agora?
no balanço do dia
saio ganhando
ganhei o saber-me assim
(e parece que é o máximo que dá quando ando por essa boca)
sexta-feira, 2 de maio de 2008
Auto-dúvida
Descobri que não é a autoconfiança que nos falta conquistar para que façamos o que queremos:
é a auto-dúvida.
A auto-dúvida é que precisa ser vista por nós.
E, depois de vista, a auto-dúvida precisa ser aceita.
E, depois de aceita, a auto-dúvida precisa ser levada junto...
Porque não é uma questão de confiar mais em si, mas sim uma questão de aceitar que não precisamos só confiar 100% em nós mesmos:
- isso pode ser um pouco despropositado, na minha opinião.
Precisamos é de muita autoconfiança e de alguma auto-dúvida aceita e levada debaixo do braço
e não nossa paralisia esperando que a auto-dúvida passe.
Ela não vai passar e nem precisa.
Nós é que precisamos lembrar que estamos passando
e que o tempo é agora.
é a auto-dúvida.
A auto-dúvida é que precisa ser vista por nós.
E, depois de vista, a auto-dúvida precisa ser aceita.
E, depois de aceita, a auto-dúvida precisa ser levada junto...
Porque não é uma questão de confiar mais em si, mas sim uma questão de aceitar que não precisamos só confiar 100% em nós mesmos:
- isso pode ser um pouco despropositado, na minha opinião.
Precisamos é de muita autoconfiança e de alguma auto-dúvida aceita e levada debaixo do braço
e não nossa paralisia esperando que a auto-dúvida passe.
Ela não vai passar e nem precisa.
Nós é que precisamos lembrar que estamos passando
e que o tempo é agora.
Auto-dúvida
Descobri que não é a autoconfiança que nos falta conquistar para que façamos o que queremos:
é a auto-dúvida.
A auto-dúvida é que precisa ser vista por nós.
E, depois de vista, a auto-dúvida precisa ser aceita.
E, depois de aceita, a auto-dúvida precisa ser levada junto...
Porque não é uma questão de confiar mais em si, mas sim uma questão de aceitar que não precisamos só confiar 100% em nós mesmos:
- isso pode ser um pouco despropositado, na minha opinião.
Precisamos é de muita autoconfiança e de alguma auto-dúvida aceita e levada debaixo do braço
e não nossa paralisia esperando que a auto-dúvida passe.
Ela não vai passar e nem precisa.
Nós é que precisamos lembrar que estamos passando
e que o tempo é agora.
é a auto-dúvida.
A auto-dúvida é que precisa ser vista por nós.
E, depois de vista, a auto-dúvida precisa ser aceita.
E, depois de aceita, a auto-dúvida precisa ser levada junto...
Porque não é uma questão de confiar mais em si, mas sim uma questão de aceitar que não precisamos só confiar 100% em nós mesmos:
- isso pode ser um pouco despropositado, na minha opinião.
Precisamos é de muita autoconfiança e de alguma auto-dúvida aceita e levada debaixo do braço
e não nossa paralisia esperando que a auto-dúvida passe.
Ela não vai passar e nem precisa.
Nós é que precisamos lembrar que estamos passando
e que o tempo é agora.
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