Adivinho
que vem o novo
(é de vinho também)
Aí vem Adão
E tudo se vai
onde outros se vão
Adivinhe?
Camarada, que vamos.
são os vários, são os vis, são os anos.
É assim que se faz a boca torta
a dizer e redizer o surpreendente.
a ranger as palavras preguiçosas.
a alma se esgueirando no entre os dentes.
Sim, meus sais. Meus sais.
Porque a purpurina me escorre dos olhos
de quem vê
em lágrimas brilhantes
ali no olho do outro
um dom próprio futuro errante...
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