(ai, que as palavras não se envergam...)
Palavra lida às vezes é instrumento que não sonifica a beleza que vejo
pra você ouvir
(Eu penso que componho de um jeito,
outro toca do seu
e pensa que toca do meu...)
te quero, te quero
Belo
tua existência empresta à realidade o belo
te quero, te quero
É um lugar diferenciado o meu
Porque te tenho com intimidade
(E tua abertura pra mim me empresta diferencial)
Ouço quando diz que me pensa com paixão
me empresta luz,
eu acendo.
Eu mergulho, por dentro do som e alcanço o silêncio.
No meu estado de graça, rio, rio...
Dentro de eu desarrazoada,
Pessoa entregue a uma alegria sem questionar,
sou menos integridade
mais delícia
fluir
De dentro dos não saberes todos
Brilha meu querer
te quero, te quero
Som musicado por dentro dos pensamentos
que pensam que são outros assuntos
Mas não são
te quero, te quero
supermercado gasolina carro contas meu deus dívidas! banco aniversário
idade gordura comida hospital roupa assalto roubaram mataram quebraram
disseram morreram eles outros
Mentira
te quero, te quero...
meu pensar é por dentro um cantar multicórdico.
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