AS MULHERES QUE AMAVAM GAINSBOURG fazem uma tríade de apresentações inéditas nos dias 26, 27 e 28 de Julho no Teatro Bruno Kiefer da Casa de Cultura Mário Quintana.
O grupo, que já ousou na Feira do Livro de Porto Alegre e durante a cerimônia de indicações do Prêmio Açorianos, também teve público de mais de mil pessoas na entrega do prêmios Marcas de Quem Decide. Antes apenas em formato show, agora é um espetáculo cênico-musical que apresenta uma narrativa da vida, carreira e polêmicas de Serge Gainsbourg.
Um dos principais ídolos franceses, Gainsbourg foi músico, cantor e compositor, poeta, artista plástico e diretor.
Considerado um poeta da melodia, ele revolucionou a letra com suas histórias de duplo sentido, seu gosto plástico para temas contemporâneos e seus personagens do dia-a-dia. Pela sua voz, ficamos conhecendo o que pensam o bilheteiro do trem, o órfão, o apaixonado, o desiludido, o bêbado. Era também um mestre em escândalos: guardava vasta reputação a respeito de seu comportamento impulsivo, agressivo e inconsequente. A popularidade cresceu nos jornais e terminou nos tabloides. Seu velório, em março de 1991, parou as ruas de Paris e trouxe a redenção de sua fama quando o presidente declarou que perdiam um grande homem.
Nasceu em 1928 e cresceu na França ocupada pelos nazistas. Além da estrela amarela, obrigatoriamente costurada à roupa que o identificava como judeu, seu nome original – Lucien Ginzburg – instigava preconceito. Adotou “Serge” para representar sua origem russsa e elegeu “Gainsbourg” como homenagem ao pintor Thomas Gainsborough. Aprendeu piano com o pai e iniciou a carreira através da chanson e dos cabarés.
Tornou-se um dos músicos mais influentes do mundo. Escreveu canções para diversos intérpretes: Juliette Gréco, Françoise Hardy, France Gall, Brigitte Bardot, Catherine Deneuve, Isabelle Adjani, Vanessa Paradis e sua esposa Jane Birkin, mãe de sua filha, a atriz e cantora Charlotte Gainsbourg. Sua última companheira foi Bambou. Em 1986, teve um filho a quem designou o mesmo Lucien Ginzburg, abandonado tantos anos atrás.
No repertório, 16 músicas com versões traduzidas para o português de maneira lúcida e irreverente, na voz de dez atores/cantores sob a direção de Bob Bahlis.
Direção Geral: Bob Bahlis
Roteiro e Direção Cênica: Cristiano Godinho
Direção Musical: Leo Ferlauto
Coreografias: Thais Petzhold
Figurino: Dalva Partichelli
Versões em Português: Cínthya Verri, Cristiano Godinho e Eliana Guedes
Elenco: Boni Rangel, Carolina Diogo, Cínthya Verri, Cristiano Godinho,
Danniel Coelho, Eliana Guedes, Fabíola Barreto, Jordan Martini, Leo
Ferlauto e Martha Brito
Músico Convidado: Fernando Matos
AS MULHERES QUE AMAVAM GAINSBOURG
26 e 27/07 (Sexta e sábado - às 21h) e 28/07 (Domingo - às 20h)
Onde: Casa de Cultura Mário Quintana (Rua dos Andradas, 736) - Teatro
Bruno Kiefer Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (antecipados na Bamboletras, estudantes,
idosos, classe artística e Clube do Assinante ZH)
Bilheteria: 1h antes do espetáculo, no local. Antecipados: Livraria Bamboletras
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