Madrugada adentro
em mar digital
Uma capital, Outro serrano
E passou mais de um ano
Nas horas de encanto
Nas horas do encontro
Que foram vinte e poucas
De boca sem roupa
E vinho com bolhas
Despido da rolha
Onde a luz nos faltou
(e o copo entornou)
Sobrou-nos a chama
O sofá e a cama
O monomotor de vento
E o tempo mais lento
Perdido no espaço
No oco do abraço
Em milhas de pele
Que à boca compele
O seu percorrer
O meu decorrer
De volta à estrada
A nova jornada
Que a culpa resvala
E a curva revela
Que aflora o querer
Onde mora o prazer.
cheio de espinhos
ResponderExcluiro caule
dessa flor do querer
e eu todo sangrando
te amo.