Quintana, o poeta da escrita
Do verso em que vôo na asa
Que quando o amor nos habita
É a alma que muda de casa
Pois
Quem nos assiste de fora
Mira iluso espelhamento
‘Quem é que falou agora?’
Côncavo discernimento...
Eis
Que em meu nome que falo
Tendo-o dentro de mim...
Tremo com sísmico abalo
Que bato do início ao fim
Será que quem vê desconfia
Que o câmbio da percepção
Revela a nossa harmonia
Ou nossa calada intenção?
Nenhum comentário:
Postar um comentário