Eu, a esmo.
Subitamente desocupada.
Uma liberdade tão ensurdecedora
Que nem me ouço.
Acabaram os compromissos, de repente.
De repente, vejo porque sou tão compromissada.
Eu lido tão mal com o vazio súbito
Parece que desperdiço a vida
(O nome disso não é TAG (ansiedade generalizada), que saco!)
É uma fome de viver
Uma consciência quase permanente da presença definitiva da morte
A morte que talvez, seja o segredo dessa vida (diz Raul)
Não que me interesse por ela
(às vezes, sim, claro)
Mas, hoje, particularmente
Um movimento em estalo de buraco
...
É a ausência tua
Logo vejo
(ai, que me cago en el amor)
É um rombo
Da falta que fazem as coisas minhas que só existem contigo
Que unicamente assim as tenho
Que só quando estou com-igo-tigo
Que só quando nós
.
Como pode o peixe vivo
viver fora d´água fria
Como poderei viver
Sem a tua companhia?
viver fora d´água fria
Como poderei viver
Sem a tua companhia?
Querida, em ti
ResponderExcluirLembro de mim.
Beijos