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domingo, 8 de junho de 2008

Honestamente, não sei o que acontece comigo. Vejo muitas pessoas com flexibilidade para conversas e grosserias descabidas. Eu não sou assim. Não é uma crítica pessoal - mais uma constatação. Eu sou absolutamente sensível. Se é que existe isso do absoluto. A questão toda resta em mim em pendulário: sou-me tão feliz por ser quem sou muitas vezes; dias como hoje, por exemplo, de manhã sou puro amor e gratidão por minha força de vontade e dedicação tão longevas. À tarde, mais por agora, sou um naufrágio. Não sei lidar com as distorções que o outro faz. Isso, claro, do meu ponto de vista, faço questão de frisar isso para mim. Mas, não sei lidar, parece um descabimento, um ataque, um troço tão rude e eu tão papel vegetal. Um atrito asfáltico desgastante. Dói tanto, tanto. Ai, como dói isso em mim. Aí eu choro um pouco pra aliviar o ardume.
Sei que já passa, mas me dou direito ao meu chororô.
Daí, se ainda me desacomodo com o acontecimento, vez e outra venho passear nas palavras, a ver se me consolo e me explico que a vida é esse tornado caótico e que às vezes um bule voador me acerta no peito em cheio...

...vem, querida, vamos à vida que ela nos precisa.

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Tão gostoso te ver viva assim... quando teu trem acelera, tuas escritas mudam... e se proliferam! Haha..
    Te olhando perto de longe...
    beijo grande

    ps: oops. exclui sem querer o anterior... sorry... (era igual)

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