(é o oh do borogoblog,
eu acho lindo,
mas isso aqui virou meu querido diário)
eu acho lindo,
mas isso aqui virou meu querido diário)
Cor da bala de goma favorita
Pra eu nunca mais esquecer.
Mas eu esqueço mesmo,
E cônscia de que esquecer é atividade e não passividade,
Subscrevo-me
Que esquecer é modo de gostar mais quando lembro.
Mas
Tem mais,
Esqueci de cuidar do aceno,
Eu te-me deixei de lado,
desatendi a mim não te procurando
Esqueci o telefone
Vê eu com desajeito
Nem acredito que isso exista
Acredito, sim, é que eu tenha feito
Descaso com propósito secreto
Que fiz pra te-me manter longe
Eu reconheço isso agora,
Agora,
Sem medo de que ache nisso o pior
Desejando que veja nisso meu melhor
Minha cara-de-pau comigo mesma
Única esperança de não me afogar
(eu peço a mim),
Que eu tenha verdade comigo,
Que eu seja crua
Pra que eu veja quando me passe
Quando te ultrapasse na fuga covarde e surda
Como a de hoje de manhã.
Amo-te os olhos atentos:
São carbonos sensíveis.
Quero sim,
são estrondos necessários,
castigos,
litígios fundamentais.
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