Uma promessa acende
É brisa em que me faço etérea
Não pela concretude;
Não pela eternidade grossa;
sino pelo frescor que tem o hoje
(pois é de cada imediato o sempre)
Não são meus cabelos ou meus olhos
É na alma a profissão de fé
Vestida de minha natureza,
Com minha crença inata, indizível,
Percebo a perfeição
O apuro com que é preparado o acontecimento
(não sei por quem ou para quê)
É onde me lanço:
Bebo do encanto de confiar
O que trago não é esperança
É atitude
(mesmo que seja a de espera)
Onde me incluo é meu desejo.
Agora, nunca passa da hora,
É o melhor momento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário