A boca viva que tenho é voraz. Sedenta de palavras a serem ditas. E não me calo...
Silencio-me, mas não me calo.
Silenciar, significa ver-me sem palavras a dizer. Calar, significa entrouxar as palavras e devolvê-las ao mar.
Hoje, com mais silêncio presente em mim, vejo-me mais silenciosa. Há muito menos a ser dito. Mas não, ainda não me calo.
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