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sábado, 23 de fevereiro de 2008

Pele na Pele


Olá,
Pessoal, para os que não sabem, nós temos no Hospital Dom Vicente Scherer do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre um Banco de Pele (é o terceiro do gênero na América Latina).
As doações de pele são na sua grande maioria vindas de cirurgias plásticas e são em tamanhos pequenos. Por exemplo, para um grande queimado precisamos de sete doadores.
Mas, no dia 17/02/2008 fizemos nossa primeira captação de pele a partir de um doador de múltiplos órgãos. E só essa captação proporcionará o tratamento de até dois grandes queimados.
O nosso Banco está deficiente de pele, porque ainda não existe uma conscientização da população a respeito desse assunto.
Por este motivo segue abaixo um site onde aparecem informações a respeito do Banco de Tecidos e um vídeo institucional.

Repassem, por favor, para o maior número possível de pessoas. Somente este tipo de conscientização pode acabar com o preconceito da doação de pele e salvar mais vidas!

Dúvidas, podem entrar em contato por este email ou pelo telefone (51) 3213 7172.
From: Melissa Camassola <camassola@yahoo.com.br>

Pele na Pele


Olá,
Pessoal, para os que não sabem, nós temos no Hospital Dom Vicente Scherer do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre um Banco de Pele (é o terceiro do gênero na América Latina).
As doações de pele são na sua grande maioria vindas de cirurgias plásticas e são em tamanhos pequenos. Por exemplo, para um grande queimado precisamos de sete doadores.
Mas, no dia 17/02/2008 fizemos nossa primeira captação de pele a partir de um doador de múltiplos órgãos. E só essa captação proporcionará o tratamento de até dois grandes queimados.
O nosso Banco está deficiente de pele, porque ainda não existe uma conscientização da população a respeito desse assunto.
Por este motivo segue abaixo um site onde aparecem informações a respeito do Banco de Tecidos e um vídeo institucional.

Repassem, por favor, para o maior número possível de pessoas. Somente este tipo de conscientização pode acabar com o preconceito da doação de pele e salvar mais vidas!

Dúvidas, podem entrar em contato por este email ou pelo telefone (51) 3213 7172.
From: Melissa Camassola <camassola@yahoo.com.br>

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Pareidolias

(Schubert,
o mais poeta dos músicos)

Eu
poeta enamorada
(e sendo honesta)
(e sendo imodesta)
sou praticamente nada

Sou terravista com lupa
Lúpica do amor
Lupicínico
Que facilita a emoção

Sou a bissexta
(Re)recebida nas voltas
Quando, por acaso chego
É aconchego

No olhar de Guadalupe
Diz-se-ia uma imagem
(dir-se-ia, disseria)
Como em nossas conversas
(se diz)

Eis nossa forja de dois
(Ou trinta e dois)
Para um camafeu

Pois
Sejamos tanto, tantos
Ainda nada somos
Além de tu e eu.

Pareidolias

(Schubert,
o mais poeta dos músicos)

Eu
poeta enamorada
(e sendo honesta)
(e sendo imodesta)
sou praticamente nada

Sou terravista com lupa
Lúpica do amor
Lupicínico
Que facilita a emoção

Sou a bissexta
(Re)recebida nas voltas
Quando, por acaso chego
É aconchego

No olhar de Guadalupe
Diz-se-ia uma imagem
(dir-se-ia, disseria)
Como em nossas conversas
(se diz)

Eis nossa forja de dois
(Ou trinta e dois)
Para um camafeu

Pois
Sejamos tanto, tantos
Ainda nada somos
Além de tu e eu.

Elogio

Elogio
Não arde
Feito assim, qual oração,
De quem ora
Com um certo silêncio,
e muita honestidade.

É lindo o amor declarado.
Não é dívida instaurada
(Não se deve resposta alguma)

É um beijo que,
arte,
recebo.

Elogio

Elogio
Não arde
Feito assim, qual oração,
De quem ora
Com um certo silêncio,
e muita honestidade.

É lindo o amor declarado.
Não é dívida instaurada
(Não se deve resposta alguma)

É um beijo que,
arte,
recebo.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Hipoteticamente

Numa esquina dessas
Um dia passaríamos
Com o rádio cantando por nós
E nós, levando-nos de carro,
Nos cruzaríamos

[Samba]
Em qualquer carnaval
Num carro azul
De camisa azul
No carnaval

O coração bateria a bateria
Por dentro de mim
Depois

Porque na hora seria silêncio
E depois não seria mais nada
Seguiríamos como se nada
Como se nunca tivéssemos sido

Isso, claro, se apenas um de nós visse
Visse o que o outro não viu.

[Samba]
Mas é assim que é:
Um só
é para ver
Enquanto o outro se vai.

Hipoteticamente

Numa esquina dessas
Um dia passaríamos
Com o rádio cantando por nós
E nós, levando-nos de carro,
Nos cruzaríamos

[Samba]
Em qualquer carnaval
Num carro azul
De camisa azul
No carnaval

O coração bateria a bateria
Por dentro de mim
Depois

Porque na hora seria silêncio
E depois não seria mais nada
Seguiríamos como se nada
Como se nunca tivéssemos sido

Isso, claro, se apenas um de nós visse
Visse o que o outro não viu.

[Samba]
Mas é assim que é:
Um só
é para ver
Enquanto o outro se vai.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Botões



Botoneira somos nós
Nós com nossos botões
Enosados
Abotoados.

Botão é o evento eventuado
Depois de passado
Atravessada a imensidão
A angústia, o trovão
Lá está:
Virou-se botão
Um ponto de se contar história
Um ponto de amarrar cordão

Mas
Que não se veja em cruz
Um ponto especial
Que tenha forma rara
Qual nada!
Olha de novo, olha bem:
É só mais um botão entre os botões.
Estão lá aos borbotões!

[Calma, calminha
Não ofegue, sossegue.
Já passa, passaram, passarão
e logo refloresce um botão].

Botões



Botoneira somos nós
Nós com nossos botões
Enosados
Abotoados.

Botão é o evento eventuado
Depois de passado
Atravessada a imensidão
A angústia, o trovão
Lá está:
Virou-se botão
Um ponto de se contar história
Um ponto de amarrar cordão

Mas
Que não se veja em cruz
Um ponto especial
Que tenha forma rara
Qual nada!
Olha de novo, olha bem:
É só mais um botão entre os botões.
Estão lá aos borbotões!

[Calma, calminha
Não ofegue, sossegue.
Já passa, passaram, passarão
e logo refloresce um botão].