....

terça-feira, 25 de dezembro de 2007

Depois do dia de natal

Anteontem aprendi
Que Papai Noel assim como é visto
Vermelho e branco (e de toca)
Foi inventado pela Coca-Cola
Numa propaganda em 1931
E olha que duvidei

Mas parece que é verdade

Campanhas publicitárias
Permeiam nossa fantasia
Mais do que eu pensava
(ainda mais do que eu pensava)

Parece que a minha questão sobre
Se é bom ou não
Mentir para as crianças
Sobre Papai Noel
Fica cada vez mais controversa.

Eu até gostava de Papai Noel
(gostava mesmo dos brinquedos)
Mas...
Gostava mais ainda de Coelho da Páscoa
(Que nunca me perguntou
Se eu era uma boa menina)

Depois do dia de natal

Anteontem aprendi
Que Papai Noel assim como é visto
Vermelho e branco (e de toca)
Foi inventado pela Coca-Cola
Numa propaganda em 1931
E olha que duvidei

Mas parece que é verdade

Campanhas publicitárias
Permeiam nossa fantasia
Mais do que eu pensava
(ainda mais do que eu pensava)

Parece que a minha questão sobre
Se é bom ou não
Mentir para as crianças
Sobre Papai Noel
Fica cada vez mais controversa.

Eu até gostava de Papai Noel
(gostava mesmo dos brinquedos)
Mas...
Gostava mais ainda de Coelho da Páscoa
(Que nunca me perguntou
Se eu era uma boa menina)

quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Angst

Tanta é a angústia
Como se diante da delícia
Existisse uma ante-dor
Uma ante-sala, um abre-alas
Um aviso que o prazer é dor
Rasgando por dentro de si
E já imediatamente saindo.
O prazer
Nada podemos para mantê-lo
Agarrá-lo, prendê-lo, amordaçá-lo;
De imediato ele se esvai
Como se fosse éter
Como se fosse mágica
A paixão se inicia
Etílica, crisálida, florescida
E já doendo em latidas
Já sabemos: é o fim
Já perdemos; já está perdido.
É perdido - compreende?
No que nasce, já é perdido
O Outro
Incorporado já,
Perdeu o corpo
E já se foi
Como a paixão
Que é quase como se não estivesse
Mas não como se nunca tivesse estado.
Abre-se a realidade nova
Tudo criação
Abre-se como quando se aprende a ler
Um mundo que nem se via
A não ser como manchas sobre os papéis entre as fotos.
A poesia, não existia ainda
Nem lua, nem flores, nem bichos
Nem homem, nem fungos, nem nada
A paixão é deus.

Angst

Tanta é a angústia
Como se diante da delícia
Existisse uma ante-dor
Uma ante-sala, um abre-alas
Um aviso que o prazer é dor
Rasgando por dentro de si
E já imediatamente saindo.
O prazer
Nada podemos para mantê-lo
Agarrá-lo, prendê-lo, amordaçá-lo;
De imediato ele se esvai
Como se fosse éter
Como se fosse mágica
A paixão se inicia
Etílica, crisálida, florescida
E já doendo em latidas
Já sabemos: é o fim
Já perdemos; já está perdido.
É perdido - compreende?
No que nasce, já é perdido
O Outro
Incorporado já,
Perdeu o corpo
E já se foi
Como a paixão
Que é quase como se não estivesse
Mas não como se nunca tivesse estado.
Abre-se a realidade nova
Tudo criação
Abre-se como quando se aprende a ler
Um mundo que nem se via
A não ser como manchas sobre os papéis entre as fotos.
A poesia, não existia ainda
Nem lua, nem flores, nem bichos
Nem homem, nem fungos, nem nada
A paixão é deus.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

contiguidade

tanto tempo de silêncio meu
contíguo (essa palavra que tanto tenho feito gosto)
a tanta dor no meu corpo
essas dores infecciosas que eu desconhecia
e que (re)funciono e (re)posiciono de âncora para a sanidade mental minha

essas dores
demarcam, desenham o contorno, recortam do alheio
as atitudes minhas, meus cuidados, minhas atenções

minhas desatenções
são imediatamente respondidas
com latejamento e prostração física

meus abusos
são instantaneamente retribuídos
com cansaço e necessidade de reparação

meu corpo, assim
é doutrina minha
única
mente (é só)

é a destituição derradeira
(dessa vez)
da autodemanda
e a eleição do desejo
como primeiro estado das necessidades que urgem.
(que assim seja, amém)

contiguidade

tanto tempo de silêncio meu
contíguo (essa palavra que tanto tenho feito gosto)
a tanta dor no meu corpo
essas dores infecciosas que eu desconhecia
e que (re)funciono e (re)posiciono de âncora para a sanidade mental minha

essas dores
demarcam, desenham o contorno, recortam do alheio
as atitudes minhas, meus cuidados, minhas atenções

minhas desatenções
são imediatamente respondidas
com latejamento e prostração física

meus abusos
são instantaneamente retribuídos
com cansaço e necessidade de reparação

meu corpo, assim
é doutrina minha
única
mente (é só)

é a destituição derradeira
(dessa vez)
da autodemanda
e a eleição do desejo
como primeiro estado das necessidades que urgem.
(que assim seja, amém)

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Jaci Palma Jr

Para ouvidos amorosamente profissionais,
Jaci Palma Jr
Rua Galeno de Almeida, 235
Perdizes (Jardim América)
São Paulo

Jaci Palma Jr

Para ouvidos amorosamente profissionais,
Jaci Palma Jr
Rua Galeno de Almeida, 235
Perdizes (Jardim América)
São Paulo