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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Crônica Falada: Chatroulette [19.05.2010]


Olha eu no Chatroulette

O moço Andrey Ternovskiy criou o Chatroulette (www.chatroulette.com)que é, conforme a Wikipedia, "um site onde duplas de desconhecidos interagem tendo como base principal a webcam. Dois usuários comunicam-se por um chat de conversa online (podendo usar o vídeo, áudio e textos). A qualquer momento, um dos dois usuários poderá trocar de pessoa com quem está interagindo, iniciando nova comunicação com outro usuário de forma aleatória".


Tive uma experiência vespertina, a foto acima mostra o Chatroulette Map no horário da minha conexão. Levei a média de 15s até carregar o próximo usuário, o que encontrei foi o seguinte:

2 garotos com óculos espelhados;
1 homem nu se masturbando me escreve: "hi";
1 homem se masturbando;
1 homem barrigudo semi nu pede para eu não sair por favor;
1 jovem sentado com aparência saudável, olhos castanhos: não disse nada;
1 jovem sentado com aparência saudável e olhos azuis: não disse nada;
tela negra
1 foto de uma mulher fazendo sexo oral e o endereço de um site: www.womenofchatroulette.com;
1 bermuda azul com flores;
tela negra;
2 meninas jovens que me deram skip imediato;
a sala de uma casa no escuro;
1 jovem que parece o Ewan Mcgregor diz: "hi". Imóvel
1 gato (de verdade) olhando a câmera;
1 mulher com um cartaz dizendo “making friends”;
1 rapaz com óculos escuros;
tela negra;
1 garoto entediado com a mão no queixo;
2 meninas de uniforme escolar;
1 senhor batata com uma frase passando e dizendo: "olá garotas me mostrem seu corpo";
1 jovem de gravata no trabalho diz "hi", com badeirinha da argentina no casaco;
1 jovem sentado em cadeira no escuro diz: "hey sweetye";
fotos de mulheres nuas randomicamente;
1 bolsa escrotal depilada;
1 homem se masturbando;
1 menino sentado;
2 meninos deitados de bruços;
câmera tapada com pano branco;
câmera tapada e voz masculina dizendo: "hello? Can u hear me?";
Rapaz tocando guitarra;
Menino sentado – diz "hey yo"; e
Homem tapando parcialmente a camera com a mão.

A experiência durou, mais ou menos, dez minutos. Achei divertidíssimo o voyeurismo assumido e permitido. Preocupei-me com as crianças que vi online.

Lembro o Mário Corso que diz: "a criança no quarto, usando o computador, não está em casa: está na rua".

É bom que se tenha atenção e liberdade para que as coisas sejam conversadas.
Com cuidado, tudo fica melhor.

Confira a Crônica Falada:

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