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domingo, 10 de maio de 2009

CLÍNICA VERRI INAUGURA ESPAÇO CULTURAL COM OFICINAS LITERÁRIAS



O Espaço Cultural Clínica Verri abre as portas em grande estilo com oficinas literárias de contação de histórias, conto, crônica e escrita criativa ministradas por premiados escritores brasileiros.

As oficinas são abertas ao público em geral e têm por objetivo estimular a produção literária e aperfeiçoar talentos, além de oferecer ao participante a oportunidade de conversar com autores reconhecidos em todo o país.

A Clínica Verri é um Centro Médico que se ocupa de ajudar as pessoas a viverem melhor. É um conceito conhecido no mundo como "Wellness". Chamamos de Qualidade de Vida e vai além de estar bem fisicamente: inclui cuidados emocionais e estéticos.

Inaugurar um ambiente para exercício da cultura é mais um passo no cuidado global do indivíduo.

O Espaço Cultural Clínica Verri fica na cobertura da Clínica Verri: rua Tobias da Silva, 267/506, no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre, RS.
As inscrições podem ser feitas pelo telefone (51)3022.4444 ou pelo email atendimento@clinicaverri.com.br.
Novidades e eventos do Espaço Cultural serão publicadas em www.superbem.com.


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O QUÊ: Oficina de Contação de Histórias com Celso Sisto

QUANDO: terças-feiras - 19/5, 26/5, 9/6 e 23/6 - das 19h30min às 21h30min

OBJETIVO DA OFICINA:
A oficina propõe trabalhar os elementos técnicos essenciais da arte de contar histórias, de forma prática e lúdica, de maneira coletiva, sem a utilização de quaisquer outros recursos que não os próprios do instrumental humano. A ênfase maior recairá sobre o tripé da história: texto, corpo, voz.

QUEM É CELSO SISTO:
Escritor, ilustrador, contador de histórias do grupo Morandubetá (RJ), ator, arte-educador, especialista em literatura infantil e juvenil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Doutorando em Teoria da Literatura pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e responsável pela formação de inúmeros grupos de contadores de histórias espalhados pelo país, como Pé de história, História fiada e Tenterê.
Tem 34 livros publicados para crianças e jovens, dentre estes Eles que não se amavam (Nova Fronteira) e Emburrado! (Paulus), além de haver recebido vários prêmios pela qualidade de sua obra, tais como o prêmio de Autor Revelação, em 1994, e Ilustrador Revelação, em 1999, pela Fundação Nacional de Literatura Infantil e Juvenil.

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O QUÊ: Oficina Criação Conto com Altair Martins

QUANDO: segundas-feiras - 18/5, 25/5, 1º/6 e 8/6, das 20h às 22h

OBJETIVO DA OFICINA: Trabalhar as estruturas do conto e diferenciar essa narrativa de outros gêneros literários. Estimular a produção do contista, enfatizando a concisão, a precisão, a densidade e a unidade de efeito.

QUEM É ALTAIR MARTINS:
Nasceu em Porto Alegre, em 1975, mas vive desde os três anos de idade em Guaíba. É Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com ênfase em tradução de língua francesa. Trabalhou como ator em grupos teatrais e como chargista do Jornal Folha Guaibense. É professor de Literatura Brasileira em Porto Alegre.
Martins recebeu inúmeros prêmios, na classificação de 1º lugar, tais como o Prêmio Guimarães Rosa, organizado pela Radio France Internationale, com o conto Como se moesse ferro, em 1994, e com o conto Humano, em 1999. Foi também em primeiro vencedor no Concurso Nacional de Contos Cidade de Araçatuba (São Paulo, Brasil), em 2000, com o conto Sol na chuva à noite, e no Concurso Nacional de Contos Josué Guimarães (Passo Fundo, Brasil), em 2001, com os contos Teatro de varais, Café com açúcar: café com sal e Esconder vestígios. Ainda no 1º lugar, Altair Martins recebeu o Prêmio Luiz Vilella, promovido pela Universidade Estadual de Minas Gerais, Brasil, em 2000, com o conto Dentro do olho dentro, e foi Finalista do Prêmio Jabuti (Câmara Brasileira do Livro), em 2001, na categoria Contos e Crônicas, com o livro Como se moesse ferro - aliás, por essa obra também recebeu o Açorianos (Porto Alegre, Brasil), na categoria Contos, em 2000. Conquistou Menção Honrosa no Prêmio Cidade de Amora, em Portugal, 2000, com o conto Ira das mães e foi, mais uma vez, Finalista do Prêmio Jabuti (Câmara Brasileira do Livro), em 2003, na categoria Contos e crônicas, com o livro Se choverem pássaros.


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O QUÊ: Oficina Escrita Criativa com Luiz Ruffato

QUANDO: sábado, 27/6, das 9h às 12h e das 14h às 17h

OBJETIVO DA OFICINA: Discutir e introduzir elementos de teoria literária e reflexões a respeito do processo de criação da prosa de ficção. Pensar sobre a importância da leitura para a produção.
Cada um dos participantes deve levar um conto de no máximo 6 mil caracteres para ser discutido na oficina.

QUEM É LUIZ RUFFATO:
Nasceu em 4 de fevereiro de 1961, em Cataguases, MG. Jornalista e romancista, iniciou na profissão no Diário Mercantil, de Juiz de Fora. Mas, antes disso foi, “nesta ordem, pipoqueiro, caixeiro de botequim, balconista de armarinho, operário têxtil, torneiro-mecânico, jornalista, sócio de assessoria de imprensa, gerente de lanchonete, vendedor de livros autônomo e novamente jornalista” . Trabalhou como repórter e redator em outros jornais do interior de Minas até se mudar para São Paulo, onde começou a trabalhar no Jornal da Tarde como repórter, redator, editor, coordenador de área e secretário de redação.
O primeiro livro foi de poemas: Cotidiano do medo (1984); o segundo foi de contos: Histórias de remorsos e rancores (1998), o terceiro também foi de contos: Os sobreviventes (2000).
O primeiro romance do autor foi publicado em 2001: Eles eram muito cavalos, e lhe valeu duas premiações: APCA-Associação Paulista de Críticos de Arte e Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, como melhor romance de 2002, além de uma edição italiana.
A partir daí, Ruffato começou a ser visto como uma personalidade de peso na nova literatura brasileira. A hora da poesia veio logo depois, com uma coletânea publicada em 2002: As máscaras singulares. Em seguida, surgiu o organizador de literatura, com 25 mulheres que estão fazendo a nova literatura (2004).
Em 2005, iniciou a série Inferno provisório, projetada para cinco volumes, com os livros Mamma, son tanto felice e O mundo inimigo. Destes seguiram-se Vista parcial da noite e O livro das impossibilidades. Esses romances foram premiados pela APCA como melhor ficção de 2005.



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O QUÊ: Oficina Crônica, o Voo da Palavra com Walter Galvani

QUANDO: quintas-feiras, em oito encontros: 4, 11, 18 e 25/6; e 2, 9, 16 e 23/7, das 19h30min às 21h30min
OBJETIVO DA OFICINA: Abrir as cortinas, franquear todos os campos, dar ao escritor, jornalista, autor de blogs e sites, a oportunidade de ser sempre ele mesmo, o criador, individual e ao mesmo tempo soberano. Nas palavras de Galvani: "ao definir o ofício do cronista, assim elaborei minha resposta à uma solicitação da escritora Valesca de Assis: 'Ofício de cronista é como o voo da gaivota. Rente às ondas até a hora de fisgar o peixe. E então vem o mais difícil: voar mais e mais sem deixá-lo cair.' É assim que se apanha o assunto. Fundamental para a crônica. Passo inicial e gigantesco. O resto vem."

QUEM É WALTER GALVANI:
Escritor e jornalista brasileiro, nascido em 1934 em Canoas (RS), tem 55 anos de carreira como jornalista e 39 como escritor. A carreira do escritor garantiu-lhe inúmeros prêmios, honrarias e o reconhecimento da comunidade, dentre estes Prêmio ARI de Jornalismo da categoria Crônicas (1968 e 2001), Troféus Amigo do Livro, Amigo do Teatro, Destaque em Cultura e Jornalismo e o Troféu Imortal da Cultura em 2007. Recebeu ainda o Prêmio "Casa de Las Américas", de Cuba, em 2001; o Prêmio Clio de História do Brasil e o Prêmio Literário "Erico Verissimo", da Câmara Municipal de Porto Alegre, os dois últimos no ano de 2000. Walter Galvani e stá em seu 12º livro: Dolly mudou a minha vida,(AGE Editora) no qual atuou como entrevistador de Christiane Campello Costa, em 2008. O 11°, O prazer de ler jornal (Unisinos) também foi editado no ano passado. Em 2006, publicou Crônica, o vôo da palavra (Mediação). Galvani tem participações em antologias da editora Casa Verde, com minicontos, e uma colaboração na revista “Magma”, dos Açores. Seu livro mais premiado é, até agora, Nau Capitânia, lançado em 1999 e sucesso em todo o Brasil: vendeu 56 mil exemplares.

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