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terça-feira, 24 de abril de 2007

Cajuína


De longe (tão longe)
Vem a voz
Que não foi esquecida
História imemorial

Blur
Bluuuur

Faz o som

É ele
O outro que se fez depois

Com o vento
Os cristais
O encanto
Seus ais

Eu pedia em cantiga
Não me desperte, amor

Me despedindo
Só um pouquinho mais de solidão

Acordando depois
Sozinha, como sou
(acompanhada ou não)
Como somente (só mente) é

Ele se despindo do sal
E do mal
E do bem
Aportando

Como é real e certo

E eu na ponte
De mim

Existirmos a que será que se destina,
Cajuína?

Inventemos, pois.
E tornemo-nos.

No mais, és.
No mais, sou.

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