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quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Oi amor,

eu tô bem, mas cansada. Amanhã, acordo cedinho - marquei compromisso, primeira hora, vamos ver o que acontece.
Arrumei a mala agora, joguei tudo lá dentro, espero que esteja bem pra ocasião.
A casa está linda demais. Levei algumas das revistas daqui, senti tanto a tua falta...
Mas, mais que a falta tua hoje, senti mesmo falta de ti quando me deu a primeira revista.
Acho que ainda procuro esse cara, talvez porque ele se preocupasse em me surpreender com coisas, enfim. Vai saber. Também sinto falta dos teus alôs, um qualquer assim que me lembrasse da paixão.
Mas, ok, eu entendo, não há paixão que resista há tantos meses de trabalho insano. E claro que sabemos disso.
Aí me viro pra isso e vejo que a gente não devia estar suportando essa mesma paixão.
Pouco importa o que houve. Importa que nos vejo tão tranquilos em relação a nós...
Isso não é bom presságio. Cadê o frio na barriga?
...
Ah... Achei. Bem aqui. Agora.
Ainda te amo, choro enquanto escrevo.
(e penso com medo que tu não goste mais de mim)
Tchau, amor.
Um beijo tristefeliz de mim para ti.

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