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quarta-feira, 19 de março de 2008

Corisco

Intervalos

Acrescem de ‘Saudades’

Um tempero apimentado

(Inerente ao faz-se amado)

São lacunas por onde vertem

As águas de Melissas, de Macelas

De gente como eu e tu

As vertentes da vida

Também elas importam

Mais que a justaposição:

As vertentes se dão

São a justa posição

(justa como apontas tu)

Dos eventos cardinais

Extra-ordinários e movidos de caos.

Espalhados somos nós

Cada um é a própria vida

Entremeada de ampulhetas mil

A marcar compasso do gasto nosso

Tão desparelho e sem rima.

Teus sonhos, Corisco,

Dá-lhes corda e corpo

Dá-lhes ritmo e coração:

Que ocupem todo o espaço

Que a eles seja preciso!

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