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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

[Ilustra para Vida Breve] FILHO DA PECHINCHA




Eu não durmo no avião. Cochilo com olho aberto e outro tremendo. Os cílios são cadarços desamarrados.

Estou em vigília pelo lanchinho. Mesmo que seja somente um copo de água ou um refrigerante. Mesmo que seja bolacha de sal e tablete de manteiga. Mereço, e não abro mão. Paguei, e quero cada fone de ouvido, cada torrão de açúcar que seja oferecido.

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